Oh Dr. Fernando Ruas, eu ainda sou capaz de acreditar que por ingenuidade acreditou também que este prémio era genuíno, confesso até eu estava um pouco orgulhoso/céptico!
Agora com tanto basqueiro à volta do assunto ameaça recorrer à via legal caso se trate de burla? Repare, burla é, no entanto é uma burla do melhor tipo, a legal! Basicamente pagou para ter serviços de publicidade para a CMV, e concordou com o montante. De prémio leva ainda uma estatueta. Vai recorrer de quê? De ter caído no conto do vigário?
Mas estou optimista de que a festa será rija!
quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Espírito Académico
Em Coimbra
respira-se espírito académico. Esta é uma imagem de marca bem vincada da Lusa Atenas,
de que os seus habitantes e seus estudantes tanto se orgulham. Porque em
Coimbra se sente o peso da tradição, o acumular de memórias de tantos séculos
de histórias, Coimbra é certamente uma cidade diferente, e a sua Universidade
única.
Olhando para as
outras cidades, as diferentes Universidades e Politécnicos tentam mimetizar
esta característica, criando tradições pesadas, porém jovens, com forte adesão
da comunidade estudantil. Agora, o que me parece que falhou aqui foi o não
entendimento da definição de “espítiro académico”, talvez também por
esquecimento da velha Coimbra.
Repare-se, se
hoje for perguntar a um estudante numa qualquer Universidade sobre a sua
definição de espírito académico, poderá obter várias respostas, entre as mais
comuns: “São festas e camaradagem!” – responderão os mais foliões, se ainda
tiverem o bom senso de não mencionar o (muito) alcóol normalmente envolvido na
dita camaradagem; mas essas características meus amigos podem tê-las até no
Avante... Outros, mais sérios responderão: “É sentir a importância do traje
(capa e batina em Coimbra), o peso secular da história da Universidade, e sua
importância vital na sociedade Portuguesa”.
Pois bem, à
importância na sociedade torço já o nariz, é fácil ver qual a opinião pública
em relação aos universitários portugueses, e isso, não tenho medo nenhum de
afirmar, é culpa dos universitários, afinal estão tão vincados nesse tal
espírito académico que se estão a dirigir numa direcção errada.
O espírito
académico é a procura do conhecimento por si, de querer sempre saber mais, de
promover discussões entre os diversos intervenientes da academia, sempre com um
carácter intelectual e académico.
Antigamente assistia-se ao Cortejo da Queima das Fitas de Coimbra e
dizia-se “Ali vão os futuros dirigentes do nosso país”. Agora vêm uma cambada
de ignóbeis num concurso desenfreadro de tentar entrar em coma alcoólico ainda
antes da Rotunda do Papa.
Atenção, não sou
hipócrita ao ponto de dizer que nos meus tempos de estudante não abusei do
álcool e da folia, isso faz parte de estudar em Coimbra. Mas em relação ao resto, confesso
que por vezes me soube a pouco. Talvez não tenha sabido procurar bem...
ou talvez haja pouco estímulo para incutir esta mentalidade?
Um apelo às
gerações futuras: imponham de novo o verdadeiro sentido de espírito académico e academia.
O país ia agradecer e beneficiar.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Doses de política local
Confesso que
política e eu formamos uma emulsão altamente instável, no entanto, temos de nos
subjugar à forma como o mundo está organizado, por isso, como já dizia o outro “se
não os podes vencer, junta-te a eles”.
Mas a política
regional pelo menos dá um certo gozo, uma vez que rompe com todo e qualquer
conceito de sensatez. Primeiro começou com a indecisão sobre quem seria o
candidato laranja ao Cavaquistão; aqui notou-se uma clara antagonia entre PSD e
o nosso famoso bigodes, mas o Dr. Ruas lá teve de acatar com o Dr. Henriques.
Agora a minha questão é: o Dr. Ruas (com todo o respeito que lhe é devido, atenção!)
já afirmou publicamente que gostaria de regressar depois da suspensão (o que é
legítimo na base da cidadania), e no entanto apoia também o Dr. Henriques, que
já afirmou publicamente que tem um projecto de futuro, i.e., mais que um
mandato. Ora esta relação é muito estranha, talvez inspirada nos (des)amores do
governo.
Outra coisa que
me deixa a pensar é se os dois principais candidatos sabem se são mesmo
Viseenses ou não, porque parece-me a mim (ai ai, as más línguas...) que se
lembraram disso agora que abriu uma vaga no poleiro. No entanto saúdo o
vincado empenho dos protagonistas em enraizar-se na terra.
Relativamente à
candidatura do Coronel Fernando Figueiredo à Assembleia Municipal pelo CDS-PP,
que está a causar grande balbúrdia na opinião pública, não entendo o motivo de
tanta agitação. Sinceramente o sistema político instalado em Portugal é
deprimente, e como bem fraseado pelo Rui “a crítica é menos eficaz que o
exemplo”. O Fernando faz um trabalho notável a partir do VSB, sendo talvez o
principal motor para discussão crítica na cidade, e só posso ver com bons olhos
a emergência de personalidades independentes no meio instalado, até para
desinstalá-lo! Aliás, e concordando com o Rui, criticar de
fora é fácil (uma espécie de intelectualismo provenciano, bem fraquinho por
sinal), mas arregaçar as mangas e fazer algo é outra, porque nos tira da nossa
posição de conforto para efectivamente realizar trabalho palpável. Além disso,
na minha modesta opinião, o sentido crítico com torpedo sempre na ponta da
língua do Fernando só poderá beneficiar a discussão na Assembleia.
Houvesse mais
gente com vontade!
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Dívida
Quando me disseste para to dar não me disseste que não o devolverias. Ficas em dívida até ao fim.
Afinal, toda a gente precisa do seu tormento.
Afinal, toda a gente precisa do seu tormento.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Há coisas que não cansam
Felizmente há coisas que não cansam, temo é tornar-me demasiado repetitivo em relação ao Teatro Viriato, mas de facto, que faz um trabalho notável, lá isso faz, e o Viseu a 01 do 06 fez a cidade brilhar de uma forma que só peca pelo facto de não haver mais entidades a apostar em iniciativas do género.
O que faz falta? É animar a malta, e um centro de artes e espectáculos até ajudava!
Teatro Viriato, por mim estou rendido e com síntomas de habituação, por favor continue a alimentar o (bom) vício.
Quanto a mim, pode contar comigo para uma modesta contribuição na divulgação, bem como para espectador.
Uma vénia!
O que faz falta? É animar a malta, e um centro de artes e espectáculos até ajudava!
Teatro Viriato, por mim estou rendido e com síntomas de habituação, por favor continue a alimentar o (bom) vício.
Quanto a mim, pode contar comigo para uma modesta contribuição na divulgação, bem como para espectador.
Uma vénia!
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