quinta-feira, 28 de março de 2013

Comércio da minha Infância

O artigo com que o caríssimo Miguel nos presenteou esta semana no Jornal do Centro vêm mesmo na hora H desta notícia. Viseu não é igual ao que era há 10 anos atrás, e se em alguns pontos isto foi muito positivo, noutros foi lastimável, e uma delas foi o ruir da Rua Direita. Eu lembro-me de ser garoto e ter que recorrer às minhas habilidades de ninja para conseguir fintar toda a gente que se encontrava na Rua direita, a um vulgar dia de semana! Se haviam pessoas na Rua Direita -> as pessoas faziam as suas compras na Rua Direita -> Os comerciantes fomentavam o negócio -> negócio gera emprego -> emprego gera dinheiro -> as pessoas vão para a Rua Direita fazer compras -> etc. num ciclo bastante saudável.

Porém, hoje a Rua Direita está deserta, e sinceramente até mete medo pôr lá o pé. Um dos ícones da cidade está assim ao abandono, e o que se faz para tratar disto? Entramos em complexos judaicos para fazer gastar mais um pouco de tinta e pixel na imprensa local.

Sempre achei que o comércio local deveria ser novamente fomentado através de iniciativas que deveriam partir da autarquia, algo que beneficiasse quem optasse pelo comércio tradicional ao invés dos centros comerciais, em que claro também houvesse benefícios aos seus clientes. Recordo-me por exemplo que em Coimbra o estacionamento era gratuito aos fim de semanas na baixa, para incentivar as pessoas a lá ir. Claro que no caso específico de Viseu isto não chega (mas poderia ser uma hipótese, até para dar uso ao caracol gigante da Santa Cristina que está actualmente a ser devorado pelas aranhas), no entanto a criação de incentivos fiscais para o comércio na zona seria proveitosa. E porque não fazer um "centro comercial" a céu aberto pelas rua Direita, Formosa, da Paz etc.? Bastaria a existência de condições mais facilitadas para a implementação de qualquer loja por lá... nem imaginam o nó que senti quando  constatei que o Centro Comercial S. Mateus está somente a ganhar pó.

Por mim transferia todos os serviços públicos para os centros comerciais, e as lojas de volta para o centro da cidade. Fazia-se assim uma espécia de Mega Loja do Cidadão, e certamente se conseguiria justificar de melhor forma todos os coordenadores, gerentes e chefes lá do sítio.

A boa notícia porém vem dos Jardins Efémeros! O meu evento de verão favorito pretende alargar os seus limites e incluir a Rua Direita, tapando um pequeno troço, fazendo o dito "centro comercial a céu aberto", implementando assim mais um jardim na cidade. A ideia já foi apresentada à ACDV, que está agora à espera do orçamento.

Espero que o dinheiro não limite mais uma vez as cabeças desta boa gente. Prefiro gastar dinheiro em cultura que em parques de estacionamento junto à antiga estação ferroviária!


quarta-feira, 27 de março de 2013

Manual de Sobrevivência III: Musiquim

Já publicitado pelo Indo Eu, Indo Eu, não podia deixar de fazer uma referência ao Musiquim. De facto trata-se de uma iniciativa louvável, que mostra que a arte e cultura pode, e deve, ser praticada de diversas e novas formas.

O Musiquim "pretende levar bandar com alguma relevância no panorama musical a tocar fora do seu ambiente natural, o palco (...) e divulgar essencialmente, mas não exclusivamente, bandas nacionais; quer mostrando a cidade e os seus recantos, quer valorizando o património local e seus agentes".

Note-se que pelo musiquim já passaram nomes como Tiny Legs Tim, Os Azeitonas, Nuno Prata, Dead Combo, Camané, Birds Are Indie, B Fachada, The Gift, David Pires, Nicolau Pais & Os Originais, entre outros, que merecem igual destaque.

É um orgulho um projecto do género ser realizado em Viseu. Uma rasgada vénia!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Quintas ao Jazz


Uma vénia a estes senhores!


Texto transcrito de girasolazul.blogspot.com:

Às quintas-feiras o Lugar do Capitão em Viseu irá transformar-se num verdadeiro clube de Jazz. Com uma programação diversificada, da responsabilidade da Associação Gira Sol Azul, a iniciativa “Quintas ao Jazz” irá dar a conhecer colectivos de reconhecida qualidade nacional e músicos do universo jazzístico que soman participações em diversos grupos nacionais e internacionais.

A primeira temporada das “Quintas ao Jazz” decorre de Março ao final de Abril e pretende dinamizar a programação cultural nocturna e artística da Região de Viseu e cultivar um género musical com pouca tradição na cidade de Viseu.

Em cada concerto os protagonistas irão proporcionar uma viagem em tom intimista pelas sonoridades melódicas, harmónicas e ritmicas do jazz, com uma vertente de improvisação que tão bem caracteriza este género musical, permitindo desmistificar algumas ideias preconcebidas acerca do Jazz, como sendo o carácter elitista.

O primeiro concerto realiza-se no dia 7 de Março com estreia absoluta do colectivo Joaquim Rodrigues Funk Project. O grupo, que é liderado pelo pianista Joaquim Rodrigues, porporcionará um concerto centrado em algums compositores reconhecidos internacionalmente, como Shorter, Coltrane, Miles e Marvin Gray mas sempre num ambiente sonoro Funk. O colectivo é composto ainda pelo baixista Pedro Lemos e pelo baterista Miguel Rodrigues.


MARÇO 

Estreia absoluta
7 Março
Joaquim Rodrigues Funk Project

14 Março
Duo Carlos Mendes e Miguel Ângelo Coelho

21 de Março
Duo Alberto Rodrigues e Bruno Pinto

28 de Março
Duo João Guimarães eJoão Pais Filipe


 ABRIL

04 de Abril
Tangerine

11 de Abril
Carlos Peninha Trio

18 de Abril
Joaquim Rodrigues Duo

25 de Abril
Combo Avançado Gira Sol Azul


segunda-feira, 11 de março de 2013

Fotografia - Viseu I

Aborrecido com a política local, decidi dedicar-me a um novo hobby, que há muito desejava, mas que economicamente apenas me foi possível agora.

Claro que não tentarei disputar o lugar de fotoblog com o AJ, mas deixo aqui algumas primeiras experiências: