Com o
passar dos anos, os Jornais tiveram que, inevitavelmente, virar-se para as
novas tecnologia.
Embora os jornais 100% electrónicos ainda
não estejam bem implementados no consumo português, os sites (perdoem-me,
os sítios)
destes jornais fornecem já algumas (bastantes) notícias gratuitas, e com uma
actualização bastante satisfatória.
Antigamente pagava-se o seu trocado para
comprar o jornal. Quem queria realmente ler, comprava o seu jornal. Agora está
disponível a toda a gente de forma gratuíta na rede. Problema disto? Qualquer
xico esperto tem acesso ao jornal. E como bom xico-esperto português tem a sua
opinião para dar. E o jornal tem um espaço para opinião. Que dá isto meus
amigos? Está claro, m*rda.
Da minha experiência falo mais propriamente
do expresso.pt, que é o jornal on-line que mais constumo consultar. Confesso
que algumas opiniões são bastante fundamentadas e interessantes, mesmo que
contrárias à minha. No entanto, uns 6 ou 7 cretinos repetentes, de mal com a
vida, fazem daquilo um autêntico spam manual voluntário que só estão bem a
criticar tudo, desde o fungo da tia Alice ao bigode do Fernando Ruas.
Se a notícia é sobre o governo já só leio
os comentários se estiver muito bem disposto, porque obviamente 98,4% deles
serão a dissertar em como o Sr. "Dr." Passos Coelhos é um
oportunista, o Sr. "Eng." Sócrates um vigarista, os deputados uns
f%&#os da p&t@, etc etc etc. Atenção, não é que discorde... mas sempre
arroz ao jantar?
E depois há outra coisa. Por vezes os
jornalistas fazer uma notícia sobre algo mais trivial, mais banal... pois bem,
os nossos amigos "comentadores de bancada" não perdoam também: Os
jornalistas do expresso são uns xonés, a notícia não tem valor nenhum, é
desprestigiante, etc etc etc. Amigos comentadores de Domingo, VOCÊS SÓ ABRIRAM
A M#$D@ DO LINK PORQUE QUISERAM!! Vocês são uns chatinhos do caraças pah!
Ah, e ai dos malditos jornalistas que se
enganem numa palavra, porque isto e só iluminados que falam todos os dias em
português lírico. Vão-se encher de moscas p.f.... procurem aquele publicozinho
à esquina do café onde todos vos acham os maiores intelectuais do bairro.
PS: a fim de evitar confusões, não sou
jornalista ou algo que se pareça, sou farmacêutico! Nem tenho familiares
jornalistas, ou qualquer interesse no jornal em questão. Só não gosto de
"pseudo-intelectuais" mundanos. Efectivamente não gosto de muita
coisa no Expresso... mas eu simplesmente não abro o link.
Sem comentários:
Enviar um comentário