sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Parque Aquático no Almargem

Pensei que esta maltinha já tinha percebido que há coisas melhores (e quiçá urgentes) em que gastar dinheiro, mas o meu optimismo é o que me mata.

Parque aquático no Almargem? A minha única pergunta é, para quê? A política do betão (e vá, um quanto plástico) continua viva, num Portugal miserável a satisfazer o olho e não a alma.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ranking Municipal

O Jornal de Negócios lançou um ranking dos melhores municípios. O município de Viseu aparece em 14º, no entanto no Ranking para "Viver" aparece em 10º e não em 1º... e esta heim?
"O ranking foi elaborado através do cruzamento de diversos dados estatísticos, como desemprego, número de hospitais, salário médio, taxa de criminalidade ou dormidas turísticas por município, com 15 grupos de perguntas-chave, que agrupam “o que as pessoas procuram no mundo inteiro num município”, explica Filipe Roquette".


No entanto confesso que estes valores me parecem um pouco duvidosos... Viseu em 9º para Negócios?

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Portugal City Brand Ranking

Nem com Ctrl + F encontrei a Cidade Região.


From Jornal de Negócios

Ranking elaborado por consultora elege Lisboa como a cidade com a marca mais valiosa, líder das três categorias em análise: Investimento, Turismo e Talento. Nos 10 primeiros lugares só entram capitais de distrito e cidades das áreas metropolitanas.
A cidade de Lisboa lidera o ranking “City Brand”, que mede o valor das marcas dos 308 municípios portugueses. A capital lidera as três principais categorias analisadas pelo estudo, elaborado pela consultora “Bloom”. “Lisboa é a cidade que tem uma melhor marca, e uma melhor performance em três vertentes diferentes”, explicou ao Negócios o director-geral da consultora, Filipe Roquette. As grandes cidades estão nos lugares cimeiros e Porto e Braga fecham o pódio.

Os 10 primeiros lugares são ocupados por cidades das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e por capitais de distrito. De acordo com o ranking da “Bloom Consulting”, Lisboa, Porto e Braga ocupam as três primeiras posições. Oeiras segue na quarta posição, muito perto da cidade dos arcebispos, enquanto Coimbra fecha o “top5 “. Nos lugares seguintes estão Aveiro, Leiria, Faro, Guimarães (não é capital de distrito mas está muito próxima do Porto) e Cascais.

O ranking foi elaborado através do cruzamento de diversos dados estatísticos, como desemprego, número de hospitais, salário médio, taxa de criminalidade ou dormidas turísticas por município, com 15 grupos de perguntas-chave, que agrupam “o que as pessoas procuram no mundo inteiro num município”. Posteriormente, esses dados são comparados com a “comunicação online de cada município: o que comunica e o número de pessoas a quem chega essa informação”, tendo por base o site da autarquia e a sua presença nas redes sociais.

Os resultados permitem perceber “se a marca é assertiva, se está bem posicionada, se consegue estimular as pessoas”. As três categorias em análise são Negócios (Investimento), Visitar (Turismo) e Viver (Talento). Lisboa está em primeiro lugar em todas elas.

“Lisboa é quem melhor responde às necessidades das pessoas, tem a melhor percepção de marca, quer em termos de marca turística como em termos de marca de investimento, e isso reflecte-se na própria economia: quanto melhor a marca mais vai captar para a cidade”, explicou Filipe Roquette.

Marcas do interior interessam menos às pessoas

Negócios procurou saber se, tendo em conta os critérios seleccionados, os municípios mais pequenos, e do interior, não são prejudicados face aos do litoral, em especial das áreas metropolitanas, que têm maior atractividade em termos de investimento e em termos turísticos. Roquette diz que não. “Temos o cuidado de pegar na informação obtida e dilui-la para evitar que isso aconteça”, garante. No número de empresas, “temos o número de empresas criadas por habitante”, prossegue.

“O que acontece sempre, e é normal, quando medimos marcas e não empresas, é que, obviamente, se pegarmos, a título de exemplo, em Freixo de Espada à Cinta, é um município que ninguém conhece, e que não tem percepções. Como não tem, as pessoas não o procuram”, argumenta. “Não quer dizer que as pessoas tenham percepções negativas; são inexistentes. O município terá de trabalhar a sua marca para criar notoriedade”, observa o director-geral da “Bloom”.

O município transmontano de Freixo de Espada à Cinta está no 307º e penúltimo lugar, apenas à frente de Monforte.

O objectivo do ranking é “despertar de atenção quanto à marca do município. A marca nem sempre é valorizada e é um enorme activo”, sublinha. A “Bloom Consulting” está a promover reuniões com os municípios para lhes apresentar os relatórios que explicam a sua posição no ranking. “O relatório vai permitir analisar o que as pessoas procuram, de onde procuram, quando procuram, e comparar com outras cidades”. “Isso permitirá decidir o que se tem para gastar de forma mais eficiente”, projecta.

E o que é que as câmaras devem fazer para aumentar o valor das suas marcas? Investir na vertente turística? “Aconselhamos que as câmaras tomem consciência do seu posicionamento exacto, quem os procura e em quê, e qual é o seu activo. Com base nessa informação real, devem fazer um melhor investimento” dos recursos para a sua promoção, defende Filipe Roquette.

 
Ranking
10 melhores:

1
Lisboa
2
Porto
3
Braga
4
Oeiras
5
Coimbra
6
Aveiro
7
Leiria
8
Faro
9
Guimarães
10
Cascais


10 piores:

299
Ribeira de Pena
300
Lajes das Flores
301
Cuba
302
Calheta (Açores)
303
Murça
304
Penalva do Castelo
305
Gavião
306
Ourique
307
Freixo de Espada à Cinta
308
Monforte