sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Centro Municipal da Juventude

Hoje tive a oportunidade de experimentar o novo "Centro Municipal da Juventude" em Viseu. Em local privilegiado (pela sua vista), no local onde costumava encontrar-se o café "Alta Vista", ao cimo da Cascata que liga a Cândido Reis à Alberto Sampaio (Escadinhas de Sto. Agostinho), ergue-se este novo serviço à juventude de Viseu.

Ora eu sempre fui rapaz de não estudar por casa, pois a FOX tem um efeito magnético imensurável sobre mim, ainda mais em alturas de estudo em que até o Goucha revela algum encanto. Então sempre fui frequentador de bibliotecas. Quando era um petiz estudante em Coimbra refugiava-me nas mais diversas bibliotecas de faculdades, e por Viseu ia para a Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva. A Biblioteca é muita gira, muito moderna, xpto ao quadrado, mas o arquitecto não mediu aquilo lá muito bem. Note-se, o átrio de entrada é gigantesco, com tectos altos (sim, impressiona a ingleses e tudo!), já lugares sentados para estudar... pois há poucos! Não ocorreu ao Sr. que talvez um hall mais pequeno e mais espaço útil seria prático; resultado: desde que a biblioteca se mudou para lá que a procura de lugares para estudar se assemelha um pouco à corrida ao ouro no Yukon, com verdadeiros atropelamentos e mordidelas.

Assim, a CMV lá pensou que tinha de arranjar mais lugares. E abriram a Sala de Estudo do Fontelo (não é este o nome, mas também não o sei ao certo). É um espaço muito agradável, todo envidraçado, com a beleza do Fontelo à volta. E melhor, está aberto até tarde (23h), o que permite a pessoas sem ligação caseira à internet a utilizarem-na neste espaço. Na continuação deste empreendimento, ergue-se agora este Centro Municipal da Juventude. Desconheço se veio substituir o antigo situado na Rua dos Andrades (a minha memória não me permite garantir se é este o nome da rua, mas julgo que sim). E está muito bonito também, com muitos lugares para os computadores, uma sala jeitosinha para estudo e tudo mais. Não está aberto até tão tarde como a sala do Fontelo (este está aberto até às 21h), mas já é um bom serviço, ainda mais tão perto do centro da cidade.

E já todo lampeiro, lá fui eu, fiz ficha de inscrição, abri o meu computador para começar a escrever e reparo que não há ligação wireless à internet...

A sério? Se precisar de internet para estudar, como é o meu caso, preciso de ir para um dos computadores onde não está o meu trabalho? Lá me explicaram que podia também pedir um cabo de rede e ligar-me à rede local... mas para isso tenho de ficar virado para a parede que nem malandro de castigo.

Remediou, mas o wireless já faz parte daquelas coisas básicas com que toda a gente conta. Fica o apelo que que gastem 30€ na compra de um router para o estaminé.

De resto, está jeitoso!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

The Telephone



When I was just as far as I could walk
From here today,
There was an hour
All still
When leaning with my head against a flower
I heard you talk.
Don't say I didn't, for I heard you say
You spoke from that flower on the windowsill
Do you remember what it was you said?


First tell me what it was you thought you heard.


Having found the flower and driven a bee away,
I leaned my head,
And holding by the stalk,
I listened and I thought I caught the word
What was it? Did you call me by my name?
Or did you say
Someone said 'Come' - I heard it as I bowed.


I may have thought as much, but not aloud.


Well, so I came.

Robert Lee Frost

Parabéns à Ciência Portuguesa

Só porque são pessoas admiráveis e notáveis que merecem todo o reconhecimento.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Saltinho à Sé

Compensa cada vez mais dar um saltinho à zona histórica da cidade. Se nos conseguirmos escapar aos garotos de 14 anos com garganta de 18 e fígado de 64 até encontramos uns bons "assentos" para passar um bom bocado.

O Irish Bar é um sítio espectacular, bem povoado, animado, miúdas giras, empregados impecáveis... peca por ser pequeno, mas consegue emular o ambiente irish, e até seria interessante vê-lo a aumentar para que se pudessem organizar umas coisinhas mais engraçadas por lá. Sou muito adepto do ambiente irish/british, e recordo-me de num Irish Lisboeta ver uns marmanjos de violino e guitarra em punho a meter aquela malta toda a abanar. O Irish Viseense com mais espaço poderia apostar mais em concertos, recitais, tertúlias, récitas etc...

Mas pasmem-se! Grande notícia a da abertura de uma incubadora de empresas em Viseu, no edifício antigo dos Bombeiros, na Rua do Comércio! Custou a apanhar o balanço, mas lá fomos, ultrapassadas as dificuldades conceptuais funerárias. Apesar de tardio, é de louvar... Viseu tende a ser cidade dormitório de outras mais industriais limítrofes a Viseu... e o dinheiro não fica onde fica a casa. É onde fica a empresa! Esperemos que o tio Miguel tenha conseguido incutir algum espírito empreendedor nesta malta... afinal querer é poder, só é preciso convencê-los.


Fiquei também muito contente com a abertura do Maria Xica, e gostava de publicitá-lo! Na Rua Chão do Mestre, abre este restaurante/bar de formato retro e decoração pós-moderna hipster, e pelo que ouvi dizer pelas ruas serve o famoso brunch americano. Nunca "brunchei" mas arrisco. Duvido é que dê luta à petiscada ou à patuscada.
Ainda assim o conceito do Maria Xica atrai e fui ontem mesmo comprovar. Ambiente descontraído e agradável, com muitas salas por onde escolher. É difícil dar com a porta e com a sala onde estão os nossos amigos, mas espero conhecer os cantos à casa rapidamente. Passem pelo facebook e vejam que promete! Depois passem por lá. Se me encontrarem pago o mesmo café do teatro!